Democracia (?) comunista: Dois pesos e duas medidas
Se de repente ouvir dizer que o presidente da CMS, Augusto Pólvora, foi “convidado” a demitir-se e que o novo presidente se chama Felícia Costa, isso é… NORMAL!!!
É esta a lógica comunista de democracia. A população vota num partido que apresenta um nome como candidato a Presidente de Câmara mas se o vencedor for o PCP (ou CDU), o presidente é mais ou menos aleatório. A vontade da população não é muito importante. Importante é o interesse ditatorial da direcção do PCP, que é como quem diz, o interesse do colectivo. Aconteceu primeiro em Setúbal e agora na Marinha Grande.
No entanto, todos nos lembramos que quando Durão Barroso se demitiu de primeiro-ministro cedendo o lugar a Santana Lopes, ou quando Carmona Rodrigues se demitiu da CML, um dos partidos que mais se insurgiu exigindo eleições antecipadas, foi precisamente o PCP. A isto chamo Democracia Selectiva (há portugueses que lhe chamam “Troca-Tintas”).
Isto poderia ser motivo para rir como se de uma anedota se tratasse. Mas não! Trata-se do partido que gere os destinos da terra onde vivo, ou seja, que gere de certa maneira o meu dia-a-dia.
Assustador, não é? Mas foram os escolhidos pela maioria de “nós”!
Rui Viana
É esta a lógica comunista de democracia. A população vota num partido que apresenta um nome como candidato a Presidente de Câmara mas se o vencedor for o PCP (ou CDU), o presidente é mais ou menos aleatório. A vontade da população não é muito importante. Importante é o interesse ditatorial da direcção do PCP, que é como quem diz, o interesse do colectivo. Aconteceu primeiro em Setúbal e agora na Marinha Grande.
No entanto, todos nos lembramos que quando Durão Barroso se demitiu de primeiro-ministro cedendo o lugar a Santana Lopes, ou quando Carmona Rodrigues se demitiu da CML, um dos partidos que mais se insurgiu exigindo eleições antecipadas, foi precisamente o PCP. A isto chamo Democracia Selectiva (há portugueses que lhe chamam “Troca-Tintas”).
Isto poderia ser motivo para rir como se de uma anedota se tratasse. Mas não! Trata-se do partido que gere os destinos da terra onde vivo, ou seja, que gere de certa maneira o meu dia-a-dia.
Assustador, não é? Mas foram os escolhidos pela maioria de “nós”!
Rui Viana