terça-feira, 21 de agosto de 2007

A desgraça entrou em nossa casa!

É com profunda tristeza que verifiquei que a nossa mata foi devastada em alguns hectares pelo fogo. Não tenho ainda nesta altura a noção do tamanho da desgraça, mas isto assusta-me pelo resto do concelho. Tenho verificado que não tem havido muita preocupação com a limpeza. Não sei exactamente o que a CMS tem feito nesta área e agradeço que alguém que leia este post e esteja ao corrente, deixe aqui essa informação nos comentários. No entanto sei duas coisas:
1- Há dias vi que foram cortados, junto ao Marco do Grilo (junto ao local do fogo de hoje), umas centenas de eucaliptos, que levaram os troncos (aquilo que vale dinheiro) e deixaram a ramagem a secar no local, ou seja, tornaram aquele local num paiol. Como disse antes, não tenho conhecimento se a CMS tomou alguma providência.
2- As traseiras da minha casa dão para um pinhal e eucaliptal cuja exploração é feita pela CMS (penso que também é propriedade da CMS) e sei que essa zona não é limpa há dois anos. Não estou com isto a querer necessariamente defender a gestão do Amadeu (de quem sou amigo) por comparação com a actual, mas é um facto. Ainda por cima, há cerca de dois meses vieram cá uns funcionários da CMS que cortaram umas dezenas de eucaliptos. Perguntei-lhes a mando de quem, e porque estavam ali a cortar apenas alguns eucaliptos, aqui e ali (o que achei estranho, porque quando é feito o corte periódico, são cortados todos os grandes e deixados os pequenos), ao que me responderam que estavam a cortar apenas alguns pequenos porque precisavam de paus para a festa (julgo que dos Santos Populares). Pois fizeram aquilo que não se pode fazer: limparam os paus ali mesmo e deixaram a ramagem espalhada pelo chão a secar, no que agora se tornou num barril de pólvora. Uns dias depois houve uma daquelas reuniões vazias de conteúdo para o famoso Orçamento Participativo e onde cumpri o meu dever cívico de participar. Aproveitei a presença do Assessor para o Ambiente para lhe falar da minha preocupação com esta situação. Ficou com o meu nome e contacto e garantiu-me que me falava em 2 ou 3 dias. Até hoje!
Percebam por isso como estou e deveremos estar todos com o coração nas mãos, em relação ao estado de limpeza da floresta no nosso concelho.

10 comentários:

Anónimo disse...

Penso que o local em causa é propriedade privada , e não sendo defensor da CMS (cruzes canhoto) julgo que seria de chamar à responsabilidade o Ministério da Agricultura e Pescas ,a Protecção Civil ( para que serve ? e que faz o ano inteiro ?)o Ministério da Administração Interna ( guarda florestal ) e mais organismos que só servem para confirmar que somos o país da burocracia e dos atrasos quando é necessário algum documento , mas que não se assumem no terreno quando a coisa "aquece" .

Anónimo disse...

Já agora quem é o assessor do ambiente?

Anónimo disse...

É com profunda tristeza que verifiquei ...ou "foi com profunda tristeza que verifiquei"?

Rui Viana disse...

Ao anónimo das 21.35
O senhor em questão chama-se José Cheios e o seu cargo correcto é de Adjunto do Presidente e não Acessor como escrevi antes. Sei que a pasta do Ambiente está-lhe entregue.

Ao "outro triste"
Tem toda a razão e agradeço desde já a correcção.

Anónimo disse...

Fecilito-o por estar de volta. Continue. Os seus comentários são de uma pertinência avassaladora.
Com uma câmara destas era de esperar o desprezo pelos eleitores.
Na quinta do conde então...
esperem, esperem, que daqui a dois aninhos vão receber o troco.
Fizeram promessas que sabiam não poder cumprir.

Anónimo disse...

votarem neles na votarem?
Tavam à espera de melhor?
santa ingenuidade

Anónimo disse...

Avassaladoura ou mais, Upa Upa....

Anónimo disse...

Correcção... ao meu lado.. é Eng. José Cheis.. Ele é o responsável pelos espaços verdes do concelho... Matas, jardins, etc..

Anónimo disse...

Diria mais, iludam-se com ó conto do vigário e depois não se queixem.
Alcatrão, alcatrão e música, muita música, ou não houvesse carnaval todo o ano.

Anónimo disse...

este ano foram já 25 os hectares de mato que arderam nos incêndios...o ano passado, durante todo o verão foram apenas 7..